sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CEDRO - Educação Especial

Conforme mencionado em postagem anterior, a equipe do CEDRO - Educação Especial, esteve presente no lançamento do meu livro no Rio de Janeiro. Após esta participação, fui convidada para uma entrevista que seria realizada pelos alunos de lá. Fui recebida com muito carinho por toda a equipe e alunos. A entrevista foi ótima, onde abordaram temas da palestra, meus objetivos de trabalho, dentre outros assuntos. Ontem, 30/08/2012, retornei ao local e havia um aluno, produzindo um texto que ao final da minha visita, leu sua produção para todos os presentes. É claro que pedi uma cópia para postar no blog, onde transcrevo abaixo: --------------------------------------------------------- No dia 14 de agosto fomos ao lançamento do livro Estratégias lúdicas para o ensino da criança com deficiência de Kelem Zapparoli. O evento começou com a participação de uma dança em cadeira de rodas da bailarina Viviane Macedo. A apresentação foi um espetáculo. Depois a Márcia falou sobre o trabalho do Cedro e a Brandira falou sobre a dança circular em cadeiras e todos dançaram juntos. Após a dança circular a Kelem iniciou a palestra sobre o livro. Eu achei a palestra boa. Nós do Cedro entregamos flores e um cartão desejando sucesso e agradecendo o convite.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estratégias Lúdicas para o Ensino da Criança com Deficiência

A inclusão em educação tem sido alvo de grandes reflexões e debates nos dias atuais. Há grandes divergências quanto à forma de inclusão e até mesmo se ela deve ou não acontecer, mas o fato é que muitas crianças, com as mais variadas deficiências, estão ingressando nas escolas e muitos professores, angustiados, sem saber como planejar suas aulas. Este livro conta a experiência de mais de 10 anos da autora na educação de crianças com deficiência, porém, as sugestões e relatos aqui expostos não têm por objetivo trazer uma receita de como elaborar propostas pedagógicas para estes alunos, mas sim mostrar algumas das experiências vivenciadas em educação especial, que poderão servir de apoio a outros professores e demais profissionais.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Artigo publicado no Diário Catarinense - Kelem Zapparoli

Por muito tempo, a educação da pessoa com deficiência foi baseada em uma pedagogia mais terapêutica que acadêmica, dando ênfase em habilidades para a sua autonomia e um interminável processo de prontidão para a alfabetização (Glat, 2007). Estes alunos passavam boa parte dos seus anos de escolaridade enfiando contas em barbantes, fazendo bolinhas de papel crepom, aprendendo a comer e a tomar banho sozinhos. Certamente este modelo de aprendizagem teve e ainda tem seus méritos e não podemos condená-lo por completo, mas novas pesquisas revelam a grande capacidade de aprendizagem destas pessoas, desde que lhes sejam oferecidas oportunidades adequadas, como é o caso da perspectiva histórico-cultural que tem como seus principais teóricos Alexei Leontiev, Alexandre R. Luria e Lev S. Vigotski. Eles partem da premissa que o desenvolvimento humano ocorre socialmente e de forma dialética, onde o homem influencia e é influenciado pelo meio que vive. Suas descobertas revolucionam o mundo da ciência, mas por questões políticas sofrem sanções em determinados momentos históricos, já que esta teoria valoriza o caráter social para o desenvolvimento do sujeito, não confirmando mais as teorias biológicas da pedagogia do dom, por exemplo, onde as causas do sucesso ou fracasso são consequência da falta de habilidade do indivíduo. Na visão da teoria histórico-cultural estas "inabilidades" são fortemente influenciadas pelas desigualdades culturais socialmente determinadas (Freitas, 1994). A compreensão do homem social traz novas formas de perceber a pessoa com deficiência, aliás, foi nestes estudos (chamado de defectologia na Rússia do início do século XX) que Vigotski pautou suas leis gerais do desenvolvimento humano. Conforme Gindis , as leis psicológicas de Vigotski foram descobertas com base no estudo de "várias anomalias". Para Vigotski (1989) o desenvolvimento cultural da criança com deficiência constituía-se um grande problema para a defectologia da época, pois, em sua concepção, a maneira como a sociedade lida com a deficiência é que contribuirá para o modo como o indivíduo irá se desenvolver. Como o meio lida com a pessoa com deficiência? Exclui? Superprotege? Ao compreendermos a educação neste sentido, podemos perceber a importância do professor e assim refletirmos na educação da criança com deficiência proposta na sala de aula: Oferecemos atividades que desafiem seu pensamento ou subjulgamos suas capacidades oferecendo atividades mecânicas e sem significado? Realmente estão incluídos nas atividades com o restante da turma ou fazemos uma educação paralela acreditando que não são capazes de aprender o que é ensinado para a turma toda? Vigotski defende a ideia de que todos são capazes de aprender se lhes oferecemos oportunidades adequadas e respeitamos suas limitações. Considero neste sentido, que o uso de estratégias lúdicas pode ser uma boa intervenção na sala de aula. Porém, é importante que o professor não considere esta proposta simplesmente pela ação do brincar, que já é ótima, mas que aproveite a oportunidade para criar desafios fazendo com que o aluno reflita sobre a brincadeira. Outras questões a serem observadas durante o planejamento das atividades são a possibilidade de participação de todos os alunos, com as adaptações necessárias; a valorização da relação aluno-aluno e não apenas professor-aluno; o respeito às diferenças. http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/dc-na-sala-de-aula/noticia/2012/08/estrategias-ludicas-para-o-ensino-da-crianca-com-deficiencia-3859179.html

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Evento de lançamento do livro: Estratégias Lúdicas para o Ensino da Criança com Deficiência

Ontem, dia 14/08, aconteceu o lançamento do meu livro: Estratégias Lúdicas para o Ensino da Criança com Deficiência, na universidade Estácio de Sá - Campus Nova América. O evento contou com a participação da dupla pentacampeã de dança em cadeira de rodas Viviane Macedo e Luiz Cláudio Passos. Após, tivemos uma dinâmica de dança sentada com a equipe do CEDRO Educação Especial, que nos contou um pouquinho sobre o maravilhoso trabalho desenvolvido pela equipe: Inclusão social de grande qualidade a adultos com deficiência. Aliás, alguns estiveram presentes e deram um show de elegância, carinho e simpatia. Após, foi realizada uma palestra sobre aprendizagem, deficiência e ludicidade na perspectiva histórico-cultural, temas abordados no livro.