quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Simpósio sobre educação infantil

Acontecerá no dia 9 de novembro de 2012 no Auditório Mário Lago do Colégio Pedro II - São Cristóvão. Inscrições e maiores Informações: www.wak.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lançamento em Ribeirão Preto

Dia 11/09 às 19h30 será realizada uma palestra para o lançamento de meu livro em Ribeirão Preto. O local escolhido foi o Centro Universitário Moura Lacerda, onde estudei da 6ª série (atual 7º ano) até o final do ensino médio.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CEDRO - Educação Especial

Conforme mencionado em postagem anterior, a equipe do CEDRO - Educação Especial, esteve presente no lançamento do meu livro no Rio de Janeiro. Após esta participação, fui convidada para uma entrevista que seria realizada pelos alunos de lá. Fui recebida com muito carinho por toda a equipe e alunos. A entrevista foi ótima, onde abordaram temas da palestra, meus objetivos de trabalho, dentre outros assuntos. Ontem, 30/08/2012, retornei ao local e havia um aluno, produzindo um texto que ao final da minha visita, leu sua produção para todos os presentes. É claro que pedi uma cópia para postar no blog, onde transcrevo abaixo: --------------------------------------------------------- No dia 14 de agosto fomos ao lançamento do livro Estratégias lúdicas para o ensino da criança com deficiência de Kelem Zapparoli. O evento começou com a participação de uma dança em cadeira de rodas da bailarina Viviane Macedo. A apresentação foi um espetáculo. Depois a Márcia falou sobre o trabalho do Cedro e a Brandira falou sobre a dança circular em cadeiras e todos dançaram juntos. Após a dança circular a Kelem iniciou a palestra sobre o livro. Eu achei a palestra boa. Nós do Cedro entregamos flores e um cartão desejando sucesso e agradecendo o convite.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estratégias Lúdicas para o Ensino da Criança com Deficiência

A inclusão em educação tem sido alvo de grandes reflexões e debates nos dias atuais. Há grandes divergências quanto à forma de inclusão e até mesmo se ela deve ou não acontecer, mas o fato é que muitas crianças, com as mais variadas deficiências, estão ingressando nas escolas e muitos professores, angustiados, sem saber como planejar suas aulas. Este livro conta a experiência de mais de 10 anos da autora na educação de crianças com deficiência, porém, as sugestões e relatos aqui expostos não têm por objetivo trazer uma receita de como elaborar propostas pedagógicas para estes alunos, mas sim mostrar algumas das experiências vivenciadas em educação especial, que poderão servir de apoio a outros professores e demais profissionais.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Artigo publicado no Diário Catarinense - Kelem Zapparoli

Por muito tempo, a educação da pessoa com deficiência foi baseada em uma pedagogia mais terapêutica que acadêmica, dando ênfase em habilidades para a sua autonomia e um interminável processo de prontidão para a alfabetização (Glat, 2007). Estes alunos passavam boa parte dos seus anos de escolaridade enfiando contas em barbantes, fazendo bolinhas de papel crepom, aprendendo a comer e a tomar banho sozinhos. Certamente este modelo de aprendizagem teve e ainda tem seus méritos e não podemos condená-lo por completo, mas novas pesquisas revelam a grande capacidade de aprendizagem destas pessoas, desde que lhes sejam oferecidas oportunidades adequadas, como é o caso da perspectiva histórico-cultural que tem como seus principais teóricos Alexei Leontiev, Alexandre R. Luria e Lev S. Vigotski. Eles partem da premissa que o desenvolvimento humano ocorre socialmente e de forma dialética, onde o homem influencia e é influenciado pelo meio que vive. Suas descobertas revolucionam o mundo da ciência, mas por questões políticas sofrem sanções em determinados momentos históricos, já que esta teoria valoriza o caráter social para o desenvolvimento do sujeito, não confirmando mais as teorias biológicas da pedagogia do dom, por exemplo, onde as causas do sucesso ou fracasso são consequência da falta de habilidade do indivíduo. Na visão da teoria histórico-cultural estas "inabilidades" são fortemente influenciadas pelas desigualdades culturais socialmente determinadas (Freitas, 1994). A compreensão do homem social traz novas formas de perceber a pessoa com deficiência, aliás, foi nestes estudos (chamado de defectologia na Rússia do início do século XX) que Vigotski pautou suas leis gerais do desenvolvimento humano. Conforme Gindis , as leis psicológicas de Vigotski foram descobertas com base no estudo de "várias anomalias". Para Vigotski (1989) o desenvolvimento cultural da criança com deficiência constituía-se um grande problema para a defectologia da época, pois, em sua concepção, a maneira como a sociedade lida com a deficiência é que contribuirá para o modo como o indivíduo irá se desenvolver. Como o meio lida com a pessoa com deficiência? Exclui? Superprotege? Ao compreendermos a educação neste sentido, podemos perceber a importância do professor e assim refletirmos na educação da criança com deficiência proposta na sala de aula: Oferecemos atividades que desafiem seu pensamento ou subjulgamos suas capacidades oferecendo atividades mecânicas e sem significado? Realmente estão incluídos nas atividades com o restante da turma ou fazemos uma educação paralela acreditando que não são capazes de aprender o que é ensinado para a turma toda? Vigotski defende a ideia de que todos são capazes de aprender se lhes oferecemos oportunidades adequadas e respeitamos suas limitações. Considero neste sentido, que o uso de estratégias lúdicas pode ser uma boa intervenção na sala de aula. Porém, é importante que o professor não considere esta proposta simplesmente pela ação do brincar, que já é ótima, mas que aproveite a oportunidade para criar desafios fazendo com que o aluno reflita sobre a brincadeira. Outras questões a serem observadas durante o planejamento das atividades são a possibilidade de participação de todos os alunos, com as adaptações necessárias; a valorização da relação aluno-aluno e não apenas professor-aluno; o respeito às diferenças. http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/dc-na-sala-de-aula/noticia/2012/08/estrategias-ludicas-para-o-ensino-da-crianca-com-deficiencia-3859179.html

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Evento de lançamento do livro: Estratégias Lúdicas para o Ensino da Criança com Deficiência

Ontem, dia 14/08, aconteceu o lançamento do meu livro: Estratégias Lúdicas para o Ensino da Criança com Deficiência, na universidade Estácio de Sá - Campus Nova América. O evento contou com a participação da dupla pentacampeã de dança em cadeira de rodas Viviane Macedo e Luiz Cláudio Passos. Após, tivemos uma dinâmica de dança sentada com a equipe do CEDRO Educação Especial, que nos contou um pouquinho sobre o maravilhoso trabalho desenvolvido pela equipe: Inclusão social de grande qualidade a adultos com deficiência. Aliás, alguns estiveram presentes e deram um show de elegância, carinho e simpatia. Após, foi realizada uma palestra sobre aprendizagem, deficiência e ludicidade na perspectiva histórico-cultural, temas abordados no livro.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Entrevista ao jornal Tribuna de Santos

Inclusão, um direito de todos Autor: Da Redação
Considerando-se que a criança com deficiência intelectual apresenta dificuldades em assimilar conteúdos abstratos,se faz necessário a utilização de material pedagógico concreto,e de estratégias metodológicas práticas para que esse aluno desenvolva suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento dessa criança. Partindo desses princípios, Kelem Zapparoli, pedagoga com complementação pedagógica em deficiência mental e especialista em Psicologia Infantil, lançou pela Wak Editora o livro “Estratégias lúdicas para o ensino da criança com deficiência”. A pedagoga esclarece algumas dúvidas em entrevista concedida para a equipe do JEC. Qual a importância da inclusão de crianças e jovens com deficiência= no ambiente escolar? Vivemos em uma sociedade excludente que cria certos padrões de ser humano e rejeita todos aqueles que fogem destes seus critérios (corpo ideal, profissão ideal, habilidades ideais). Neste sentido, a inclusão torna – se, antes de mais nada, um movimento mundial em favor das diferenças. Dentro da escola a inclusão contribui para uma reestruturação dos sistemas de ensino: nas formas de avaliar o aluno, na estrutura curricular, na dinâmica da sala de aula. Já para os alunos com deficiência, a oportunidade de um currículo mais ampliado e a convivência com crianças sem deficiência, são favoráveis ao seu desenvolvimento. Como professores e instituições devem se preparar para receber alunos e jovens com algum tipo de deficiência? Em primeiro lugar devem acreditar na capacidade de aprendizagem destes alunos e investir em suas possibilidades. Todos são capazes de aprender e superar suas limitações desde que recebam um ensino de qualidade. A prova disso podemos verificar nas inúmeras pessoas que aprendem a ler com a ponta dos dedos, bailarinos que dançam em cadeira de rodas, atletas paraolímpicos. Porém, para um ensino de qualidade, é necessário um investimento na capacitação de professores e de toda a equipe escolar. A formação ideal, como muitos acreditam, não existe, o que existe é um professor que ama o seu trabalho e que por isso estará disposto a aprender, buscando ampliar seu conhecimento, contando com o apoio dos pais e de toda a equipe escolar. Como o professor pode preparar o aluno para lidar com as diferenças em sala de aula? Se analisarmos na perspectiva da sociedade que temos hoje, conforme já mencionado, este é um trabalho árduo, porém necessários e queremos uma sociedade mais justa e acolhedora. Acredito que a única maneira de preparar estes alunos é ensinando que todos somos diferentes uns dos outros. Temos nossos pontos fracos e fortes, mas trabalhando em cooperação podemos alcançar nossos objetivos. Qual a principal atividade relacionada à inclusão deve ser proposta pela escola? No sentido de aceitação, acho que o trabalho cooperativo, o conhecimento de diferentes culturas e o respeito às diferenças. Com mais de 10 anos de experiência, você acha que a inclusão tem sido aceita de forma positiva pela sociedade? Não. Para aceitá-la precisamos mudar nossa concepção de deficiência enquanto incapacidade. Ainda vemos o deficiente como um coitadinho que precisa de cuidados. Muitos pais de crianças sem deficiência acreditam que a inclusão é prejudicial para o seu filho, mas, se esta for adequada, a criança sem deficiência terá muitos ganhos com ela: professores mais preparados para lidar com as necessidades individuais, possibilidade de tornar-se um ser humano menos individualista, aulas menos expositivas e mais lúdicas. Houve melhor adaptação de alunos, professores e instituições? Sim, apesar de precisarmos melhorar muito, é inegável que a aceitação esteja acontecendo mais do que antes e acho que os casos de sucesso na inclusão foram decisivos para isso. Na sua opinião, o governo tem se mostrado acessível e engajado em causas como a inclusão de crianças e jovens com diversos tipos de deficiência? Não como deveria, mas sim. O problema é que existem muitas divergências na concepção de escola inclusiva, onde acredito que sejam necessárias muitas pesquisas com o tema, principalmente nas deficiências mais severas e nos anos mais avançados de escolaridade. Outro ponto desfavorável está relacionado à má qualidade na educação de maneira geral e o pouco investimento no setor. As salas superlotadas, os baixos salários dos professores, o pouco investimento na capacitação, tudo isso é prejudicial para um ensino de qualidade de qualquer aluno, inclusive daqueles em situação de inclusão. Há uma grande valorização por parte do governo na educação profissionalizante e muito pouca valorização na educação inicial. Porém, sem uma boa formação de base, não teremos qualidade na prestação de serviços. De que adianta investir no ingresso ao mercado de trabalho se não conseguimos formar profissionais capazes de redigir um texto ou compreender uma informação? Em relação às escolas que não tem uma preparação adequada para receber algum portador de deficiência, quais os malefícios que essas crianças ou jovens podem sofrer? Uma boa formação é fundamental para qualquer trabalho de qualidade, na inclusão não é diferente. Os malefícios são um desenvolvimento aquém de suas possibilidades com maiores ou piores prejuízos dependendo de cada caso.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Escola da Ponte - um exemplo de inclusão que pode dar certo

Relatos... Na nossa escola todos trabalham com todos. Assim, nem um aluno é aluno de um professor mas sim de todos os professores, nem um professor é professor de alguns alunos, é professor de todos os alunos. Os professores rodam pelos diferentes espaços de tempos a tempos, de modo a que possam trabalhar com todos os alunos. Por outro lado, cada uma das expressões é trabalhada por um grupo de dois professores. Como é lógico tem-se sempre o cuidado de assegurar a continuidade do trabalho que se está a desenvolver, não havendo quebras acentuadas do ambiente de trabalho. Hoje a nossa Escola assenta na autonomia dos alunos. Apesar de estar inserida no sistema oficial de ensino, tem deparado com muitas barreiras quanto ao reconhecimento das virtualidades de uma aprendizagem alicerçada em valores como a solidariedade e a co-responsabilização dos educandos. Um modelo pedagógico que começa finalmente a servir de inspiração a outras escolas. O que aprendi em minha visita... Situada na Vila das Aves, a 30 km do Porto, a Escola da Ponte, bastante conhecida pelos brasileiros (mais até do que pelos próprios portugueses), aparentemente é uma escola como outra qualquer: Um prédio pequeno com pouco espaço, construção antiga e muito parecida com as escolas públicas brasileiras. A princípio uma decepção, pois a escola tão afamada no Brasil, deveria ser no mínimo diferente na sua construção. Este foi o primeiro engano, pois era aí que se demonstrava o quão especial era: conseguir tornar uma escola comum, numa escola de vanguarda. Ao chegar, fomos muito bem recebidos por uma das coordenadoras, das 3 existentes (uma para cada “grau” do ensino: Iniciação, Consolidação, Aprofundamento) e logo duas alunas foram convidadas a nos siceronear e explicar todo o trabalho desenvolvido ali, o que fizeram com grande competência. A escola é pública, freqüentadas por crianças até por volta dos 10 anos (equivalente a 4ª série) onde as crianças pagam apenas pelos materiais e refeição. As aulas são realizadas das 8h30 às 16h. A cada 2h tem um intervalo e às 12 horas um intervalo maior para o almoço (de 1h e 30 minutos). As salas são amplas, e comportam 24 alunos na iniciação e 30 alunos nas outras fases, sendo acompanhados por 3 a 4 professores, cada um de uma disciplina, mas atuando como polivalentes (quando necessário o especialista na área faz a intervenção). No início do ano os professores fazem uma retrospectiva do ano anterior para verificar o conhecimento dos alunos e a partir daí orientam-nos em seus estudos para que atinjam seus objetivos propostos (seguem os objetivos estipulados pelo Ministério da Educação). Estes objetivos são colocados na parede das salas para que os alunos procurem o que vão estudar. Em seguida os alunos planejam suas quinzenas, baseados no que já sabem e no que devem saber e caso não consigam atingir seus objetivos da quinzena, passam suas metas para outra quinzena, acumulando metas, portanto, para eles não é vantagem evitar determinadas áreas do ensino, mas independente disto, também seus professores e colegas orientam quando percebem que um aluno não está estudando determinada disciplina e que assim não cumprirá suas metas. Na iniciação, os planos são definidos pelo tutor, já que estas crianças ainda não adquiriram independência para isso. Aliás, na iniciação o conteúdo principal é desenvolver a autonomia, as regras e a responsabilidade. Os alunos não recebem notas e a avaliação é feita por solicitação do aluno, ou seja, existe um cartaz dividido em: eu já sei/preciso de ajuda em / E quando o aluno coloca na tabela eu já sei, é porque julga já estar pronto para ser avaliado, então o professor aplica um questionário, um trabalho ou avalia oralmente. No que se refere à disciplina, quando um aluno está com problemas, os outros colegas imediatamente o procuram para conversar e saber o que aconteceu. Outros problemas são levados para discussão na assembléia que ocorre toda sexta-feira e é presidida por um grupo de alunos da chapa vencedora nas eleições que acontecem no início do ano letivo. Os professores se reúnem exporadicamente para discussão de casos, geralmente às quartas-feiras à tarde, horário livre dos alunos, onde a chapa escolhida no ano passa em todas as salas pedindo sugestões sobre o assunto a ser tratado naquela semana. A escola ainda possui 2 psicólogas, 1 coordenador geral (além dos coordenadores dos núcleos), 1 diretor geral e dois diretores para gestão e atende 220 alunos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Lançamento do livro

14 de agosto de 2012 às 18h30 na universidade Estácio de Sá - Unidade Nova América (na estação de metrô Nova América - Rio de Janeiro/RJ) Inscrições e maiores informações: kelemzapparoli@gmail.com

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vagas para pessoas com deficiência

A Droga Raia está com vagas abertas para pessoas com deficiência. Caso tenha interesse é só entregar o curriculo em uma das lojas ou no trabalhe conosco do site www.drogaraia.com.br

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Reacess 2012

A feira de inclusão e acessibilidade REACESS 2012 está acontecendo no Riocentro/RJ e acaba neste domingo. Além da grande quantidade de expositores serão oferecidas palestras com temáticas variadas abordando a deficiência. As atrações culturais também estão imperdíveis. Hoje acompanhei apresentações com dança, espetáculo circense, capoeira adaptada. Tudo de muita qualidade. Domingo estarei novamente por lá. Não deixe de participar. O stand da Queens Books está vendendo o livro Estratégias Lúdicas para o ensino da criança com deficiência - editora WAK, de minha autoria.

domingo, 27 de maio de 2012

CCBB

De 22 de maio a 22 de julho de 2012, há uma exposição no CCBB nomeada de Rabin Ajaw "A Filha do rei". Ela mostra vestimentas, adereços, tecidos e a cultura da Guatemala. Vale conferir!!!!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Exposição com acessibilidade

Até o dia 17 de junho a Caixa Cultural apresenta a exposição Além do olhar de Hércules Barsotti. Esta exposição pode ser apreciada pelas pessoas com deficiência visual, pois é totalmente acessível. Vale conhecer!!!